terça-feira, 16 de junho de 2015

Dilacerado

Não de pode andar por dois caminhos ao mesmo tempo Eu fiz minha escolha e por isso ando por ai pela metade Posso ter feito o certo para minha vida Mas tive metade do coração dilacerado...

Ando capenga por aí por renunciar um outro Amor A dor que provoquei dói mais em mim Choro e me contorço Que maldição esse Amor

Faz sofrer dois em nome de outros dois Faz chorar dois em nome de dois Parecem ser quatro mas poderíamos ser três Dói pensar em mim sem una de vocês Maldita escolha que me matou Bendita só por renascer o poeta mim
Com a espada ou machado me amputei Doeu, sangrei e sinto falta Essa dor gera e mim uma revolta Contra os anjos que me mandaram decidir Sei que certos estavam e estão Mas pra que fazer sofrer esse poeta? Na pergunta que faço tenho resposta Pois poeta sem dor, sem sofrimento Não é poeta nem jumento...
É pedra lançada ao fundo do mar É barco à vela que deriva sem vento...

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